Yahoo e Microsoft: agora juntos contra o Google!

Equilíbrio de poder na internet

Yahoo! & Microsoft vs Google: um novo equilíbrio de poder

Yahoo! e Microsoft agora juntos: uma nova ameaça real ao Google

Após quase 1 ano de negociações entre a Microsoft e o Yahoo!, as duas empresas no dia 29/07/2009 enfim chegaram a um acordo: o Yahoo! que com o seu buscador detém aproximadamente 19% do mercado Americano de buscas e a Microsoft que através do seu Bing está com 9% deste mercado resolveram firmar uma parceria oficial.

Vai ser a primeira vez em mais de anos que o Google terá um rival de tamanho significativo que vai dominar mais de 25% do mercado.

A parceria no entanto, não se trata de uma fusão e nem da compra de uma empresa pela outra, se trata de um acordo estratégico e terá um tempo determinado fixo de 10 anos para se encerrar, podendo em caso de sucesso, o acordo ser prorrogado por mais 10 anos (lembrando que 10 anos no dinâmico mercado de Internet é quase uma eternidade!).

O principal objetivo desta união inédita entre a Microsoft e o Yahoo! será desenvolver um novo buscador que tenha poder e credibilidade suficientes para abalar o rochedo de confiança chamado Google. Através deste acordo, a marca Bing, lançada recentemente pela microsoft será adotada oficialmente pelo Yahoo! como seu buscador (aposentando o buscador próprio do Yahoo!), a Microsoft ficando responsável principalmente pelo marketing e divulgação da marca e o Yahoo! pela melhoria tecnológica do buscador Bing que vai incorporar tudo o que o navegador do Yahoo! tem de melhor (tecnologicamente o buscador do Yahoo! é superior).

Microsoft e Yahoo: a “novela” enfim terminou

Microsoft, Yahoo e até mesmo o próprio Google, estão envolvidos em um jogo de negociação a mais de 1 ano. No início de 2008, ainda sobre o comando de Bill Gates e quando ainda não estava com o caixa tão abalado a Microsoft chegou a oferecer 47 bilhões para levar o Yahoo! com a porteira fechada, mas o histórico buscador recusou a oferta da empresa de Gates.

Pouco tempo depois, sabendo deste evento o próprio Google chegou a fazer uma oferta pelo Yahoo oferecendo mais de 55 bilhões pela empresa, mas esta fusão (que tinha boas chances de acontecer) foi vetada pelo governo Americano pois daria ao Google o controle de quase 80% do mercado de buscadores da América (uma empresa que controla mais de 80% de um mercado é considerada um monopólio absoluto o que é considerado ilegal nos Estados Unidos).

Depois de negociar a compra por meses a Microsoft e o Yahoo! resolveram partir para uma alternativa mais simples: ao invés de uma fusão lenta, cara e definitiva, optaram por um acordo estratégico simples e direto. O direto-executivo da Microsoft que conduziu as negociações Steve Ballmer resumiu esta parceria da seguinte maneira: “Como esse acordo, vamos inovar nas buscas, gerar mais valor para os anunciantes e alternativas para o usuário em um mercado dominado por uma única companhia (Google)”.

Os analistas do mercado receberam muito bem esta notícia, pois dará uma nova competitividade ao mercado e uma boa sacudida no Google. Ambas as empresas agora terão de melhorar os seus serviços.

Cenários para o Mercado Americano de Buscadores

De acordo com os analistas 4 cenários seriam possíveis:

Cenário 1:  Manutenção do Mercado Atual

Cenário 1: Manutenção do Mercado Atual

Mantendo as condições atuais, o Google tenderia a crescer lentamente ano após ano, esmagando os pequenos e por fim engolindo a Microsoft e Yahoo!

Cenário 2:  Google Comprando o Yahoo!

Cenário 2: Google Comprando o Yahoo!

Neste cenário, o Google formaria um monopólio absoluto com 84% do mercado Americano. Dificilmente seria ameaçado de novo por qualquer empresa.

Cenário 3: Yahoo! e Microsoft Versus Google (cenário que aconteceu)

Cenário 3: Yahoo! e Microsoft Versus Google ( Cenário que Aconteceu )

Neste cenário teremos um novo patamar de competitividade, o Google tendo enfim um concorrente com força capaz de ameaçá-lo.

Cenário 4: Todos Contra o Google

Cenário 4: Todos Contra o Google

Neste cenário, o Google seria ameaçado por um concorrente bem forte. No entanto, dificilmente aconteceria de todas as empresas do mercado conseguirem chegar a um acordo e se unirem contra ele.